Ah! para sempre! para sempre! Agora
não nos separaremos nem um dia...
Nunca mais, nunca mais, nesta harmonia
das nossas almas de divina aurora.
A voz do céu pode vibrar sonora
ou do Inferno a sinistra sinfonia,
que num fundo de astral melancolia
minh'alma com a tu'alma goza e chora.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Cegos serenos do celeste tato,
do Sonho envoltos na estrelada rede,
E perdidas, perdidas no Infinito
as nossas almas, no clarão bendito,
hão de enfim saciar toda esta sede ...
não nos separaremos nem um dia...
Nunca mais, nunca mais, nesta harmonia
das nossas almas de divina aurora.
A voz do céu pode vibrar sonora
ou do Inferno a sinistra sinfonia,
que num fundo de astral melancolia
minh'alma com a tu'alma goza e chora.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Cegos serenos do celeste tato,
do Sonho envoltos na estrelada rede,
E perdidas, perdidas no Infinito
as nossas almas, no clarão bendito,
hão de enfim saciar toda esta sede ...
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