Todas as noites vago como um fantasma
Em meio as catacumbas do cemitério das desilusões,
Gemidos e lamentações...
Procurando uma pérola que me fora roubada.
Devido a minha falta de precisão, deixei-a cair ao chão.
Foi quando surgiu um ladrão e a roubou,
Provocando-me pavor e dor!
Pérola como aquela difícil é de se achar,
De se comprar...
De se ganhar...
Quem a tem, nunca quer se desfazer.
Pois para a ter, é preciso merecer
E entender, o grande valor... Do amor!
Ah... Se eu pudesse encontrar a mãe concha,
E dizer-lhe: infeliz foste em conceber,
tão Inefável e incomparável pérola!
Sediada, exaltada e às vezes estupidamente humilhada...
Quantas conchas gemem de pesares, no fundo dos mares...
E quantas pérolas caídas ao chão...
Por falta de atenção e devoção.
Foram separadas, arrancadas, sem lar... Sem par!
Mas a lua cheia chegará...
E creio que a pérola ela me entregará.
Catacumbas não as visitarei, nem mais vagarei.
Pelos umbrais... Nem visitarei mais os cais....
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