Hoje no cafe, pedi um cappuccino.
E veio com amor.
Vinha embrulhado em plastico e quase que
Vinha embrulhado em plastico e quase que
derreteu com o calor da chavena.
Era um amor de chocolate.
Bebi o meu cappuccino,
Era um amor de chocolate.
Bebi o meu cappuccino,
saborei cada gole como se fosse um beijo molhado.
Quente e espumoso.
Agradeci com os olhos `a menina que me serviu.
Agradeci com os olhos `a menina que me serviu.
Mas ela nao percebeu.
Parece que
esta linguagem dos olhos nao
`e facil porque `e falada baixinho.
No
entanto fico tranquila por ter agradecido.
E triste por nao ter sido
ouvida.
Como o amor que ela me deu.
Como o amor que ela me deu.
Quase derretido,
deixo-o desfazer-se suavemente na lingua
e ate retardo o prazer de o engolir.
Porque nao resisto a esta efemeridade,
Porque nao resisto a esta efemeridade,
nao sei.
Devo estar mesmo seca de amor, porque pedi outro.
Devo estar mesmo seca de amor, porque pedi outro.
A menina estranha,
mas volta a servir-me um amor de chocolate.
Que linda a menina que tem como servico servir amor.
Nao sei se o faz com prazer.
Que linda a menina que tem como servico servir amor.
Nao sei se o faz com prazer.
Nem deve ter nocao disso.
Se soubesse, dancava enquanto o fazia.
Eu sei que dançava!
Eu sei que dançava!
Nenhum comentário:
Postar um comentário