Canto o canto da inocência perdida,
canto a dor da adolescência ferida
e sofro o martírio das vidas traídas,
em recantos lúgubres de almas sofridas.
Choro as lágrimas do espírito em trevas,
verto o sangue na abominável entrega
perante o maldito vício que te cega
e te joga no negro poço das quedas.
Sufocou o Auro Anjo que te protegia,
nas brumas da tua mórbida inconsciência,
em um ato de profana ira e rebeldia.
Sopra o vento o canto do teu destino,
lança no ar os tristes acordes da tua vida
lamentando a perfídia do teu desvario.
Nenhum comentário:
Postar um comentário